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Alfabetismo digital será assunto da próxima live da Fucam

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A gerência de de Ações de Ensino Superior da Fundação Caio Martins (Fucam) vai promover na próxima quarta-feira, 31, a primeira de duas lives que terão como foco a compreensão de conteúdos midiáticos. 

Neste primeiro encontro, o tema abordado será sobre Alfabetismo Midiático e Cultura Digital.

Segundo a gerente e educadora, Cynthia Enoque, a pertinência do tema reside na necessidade de estimular a compreensão e interpretação acerca  das linguagens e produtos veiculados em formatos digitais, impressos e eletrônicos. “Trata-se de  uma reflexão sobre o funcionamento e a linguagem das mídias, bem como as formas de ler e construir sentido mediante o conteúdo que elas carregam”, explica.

O conteúdo será ministrado das  19h às 21h e os interessados devem preencher o formulário de inscrição para participar.

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Memorial remonta acidente que transformou o jovem escoteiro em héroi

Memorial

O dia era 18 de dezembro de 1938. Na estação ferroviária da capital mineira uma cena atípica chamava a atenção dos moradores. Um grupo de escoteiros, acompanhados por seus amigos e familiares, se preparava para embarcar no trem noturno da Central do Brasil, que seguiria para São Paulo via Rio de Janeiro. Em meio aos escoteiros estava Caio Vianna Martins, jovem de Matozinhos, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte que se destacava por seu altruísmo e espírito de liderança. 

O grupo, composto por 24 integrantes, seguia para a capital paulista a convite do governador Adhemar Pereira Barros. Lá, participariam de um acampamento junto a outros escoteiros. Naquela noite, a história de Caio e de todos que viajam naquele trem mudaria completamente.

Caio Vianna Martins nasceu em Matozinhos em 13 de julho de 1923, filho de Raymundo da Silva Martins e Branca Vianna Martins. Desde cedo, sua vocação para cuidar das pessoas e se doar por causas humanitárias chamaram atenção de seus pais. Com a mudança da família para Belo Horizonte, Caio passou a integrar a Associação Escoteira Afonso Arinos, em 1937. Seu desempenho foi tão notável que, em agosto de 1938, se  tornou  Monitor da Patrulha Lobo, aos 14 anos.

Seu ingresso no grupo de escoteiros ressaltou suas melhores qualidades. Amor e solidariedade aliadas aos princípios do escotismo o tornaram um notável herói. Guiado pela lei “o escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente uma boa ação”, Caio Martins não abandonava seus ideais mesmo diante de dificuldades. 

O trem partiu da Estação Central de Belo Horizonte às 18h. Ao som do apito da locomotiva a vapor, a composição deixou a capital com muita festa e alegria. Com o passar do tempo e embalados pelo balanço, os passageiros adormeceram e adentraram a Serra da Mantiqueira, região montanhosa e fria serpenteada pelos trilhos. 

Já passava de 1h da manhã do dia 19 de dezembro quando a composição alcançou a estação de Sítio, hoje Antônio Carlos. Entre o embarque e o desembarque de passageiros, o maquinista recebeu permissão para prosseguir viagem até a estação de João Ayres, localizada poucos quilômetros à frente. Ao seu lado, um trem cargueiro cruzou em alta velocidade, indicando que a via estaria livre para sua circulação. Poucos minutos depois da partida, o maquinista avista um farol  e soa o apito do trem. Ao perceber que se tratava de outra composição correndo em sentido contrário, aciona os freios, porém, com a curta distância o desfecho foi inevitável: o encontro do noturno de passageiros com um cargueiro em sentido contrário resultou em um dos maiores acidentes ferroviários da história do Brasil. 

Uma movimentação intensa tomou conta do local. No frio e no escuro, os escoteiros que conseguiam se organizaram para ajudar no resgate dos sobreviventes, dentre eles, Caio Martins, que mesmo ferido trabalhou para salvar o maior número possível de vidas.               

Após muitas horas de trabalho, um enfermeiro que  ajudava no resgate percebeu o cansaço e a exaustão de Caio, oferecendo-lhe ajuda. Porém o jovem negou auxílio pois ainda haviam muitas pessoas para socorrer. Mesmo exausto, ele caminhou pelos trilhos até Barbacena. “O escoteiro caminha com as próprias pernas”, alegou.      

Ao chegar na cidade e com seu quadro agravado, o jovem escoteiro foi levado ao hospital. Seus pais vieram para acompanhar seu tratamento, porém, em virtude de hemorragia interna prolongada, Caio Martins, de apenas 15 anos, faleceu em 20 de dezembro de 1938, cerca de 24 horas após o acidente. 

Seus feitos heróicos e os relatos dos amigos e das pessoas que ajudou a salvar o fizeram entrar para a história como um herói nacional. Vários monumentos foram erguidos e inúmeras homenagens foram prestadas. Hoje, o local do acidente abriga um memorial construído pela Estrada de Ferro Central do Brasil em 1959. No local, as marcas do amor e da solidariedade se misturam à tristeza e à dor da tragédia. 

Memorial

O Memorial Caio Vianna Martins está instalado no exato local do encontro dos trens no quilômetro 354 da Estrada de Ferro Central do Brasil, ferrovia que fazia a ligação entre as capitais de Minas, Rio e São Paulo. A localidade é conhecida como parada Araújo e pertence ao município de Antônio Carlos. 

Paulo Roberto Cerezzo, ex-ferroviário e historiador, visitou o memorial e contou que o monumento ficou muito tempo esquecido. “Recentemente um grupo de escoteiros esteve aqui, limpou o local e o revitalizou. Mantê-lo assim é de extrema importância para que cada vez mais pessoas conheçam a história desse jovem notável que foi Caio Martins”, relatou. 

As decisões tomadas por Caio no momento do acidente contrariam o instinto de sobrevivência, inato aos seres humanos. Para Sthéfane Freitas, psicóloga e psicanalista, o jovem foi tomado por um profundo sentimento de compaixão. “A atitude de Caio exemplifica muito o construto altruísmo proposto por Augusto Comte, que é a ideia de ajudar ao próximo, sem esperar nada em troca. Se colocar no lugar do outro, deixando-o acima de seus interesses pessoais”, explicou.

Caio Martins e a Fucam

A história da Fundação Educacional Caio Martins começa 10 anos após o acidente ferroviário, quando o visionário Coronel Almeida, homem apaixonado pela educação, e sua esposa, Márcia de Souza abrem na fazenda Santa Tereza, no município de Esmeraldas, a Granja-escola Caio Martins. A inspiração para o nome é uma homenagem ao jovem que doou a vida para salvar pessoas. As Escolas Caio Martins, como ficaram conhecidas, tinham, como propósito, ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. Sua expansão foi rápida e o trabalho da instituição foi muito valorizado em suas regiões de atuação, até que em 1974, por meio da Lei nº 6514, as escolas passaram a constituir uma Fundação Educacional pública do Estado de Minas Gerais.

Hoje, a Fucam possui Centros Educacionais e escolas em Esmeraldas, Buritizeiro, Diamantina, Juvenília, Januária, Riachinho e São Francisco. Além da educação regular, a Fundação oferece formação continuada para os alunos, oficinas, cursos e programas que envolvem a comunidade contribuindo para perpetuar seu propósito de sempre ajudar a quem precisa. 

                                  

Fucam oferece capacitação para quem deseja ser apicultor

Apicultor notcia

Neste 22 de maio, as homenagens são para os apicultores, profissionais que se dedicam ao domínio das técnicas para o manejo de abelhas e  extração dos produtos feitos por elas.

O mel e seus derivados têm grande importância na cadeia produtiva brasileira, mas a atividade apícola vem do Egito antigo, há pelo menos 4400 anos. Por lá, o poder desses insetos para produzir mel, própolis e cera já era conhecido, obrigando os homens a desenvolverem maneiras adequadas e assertivas de manejá-las a fim de colher o que elas produziam.

A atividade milenar atravessou continentes até chegar em terras brasileiras pelas mãos do padre Antônio Carneiro, em 1839. Foi ele que  trouxe, de Portugal, algumas colônias de abelhas da espécie Apis Mellifera para criação de apiários no Rio de Janeiro. Desde então, as técnicas para criação de abelhas e manejo de colmeias têm se difundido por todo o território nacional.

Aproveitando as oportunidades ambientais e econômicas que a apicultura oferece, a Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) mantém, nas unidades localizadas nas cidades de Esmeraldas, na região Central de Minas; Januária e Juvenília, ambas na região Norte do estado, o projeto de incubação de empreendimentos em apicultura. Por meio dessa ação, famílias em situação de vulnerabilidade econômica são capacitadas para a produção de mel e derivados. 

Aline Dayane Lopes Miranda é professora do curso de apicultura no centro educacional da Fucam em Januária e considera a  atividade de grande importância para a região. “Além dos produtos oferecidos pelas abelhas que geram renda para as famílias, é uma atividade que contribui com a preservação do meio ambiente”. Segundo a professora, o apicultor é um profissional que contribui para minimizar os impactos sofridos ao longo do tempo no meio ambiente. “Portanto a apicultura é atividade essencial para manter uma relação de equilíbrio entre a produção e a preservação da biodiversidade”, conclui.

As ações socioeducativas ofertadas pela Fundação oferecem todo suporte necessário aos alunos para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao exercício do trabalho, visando o incremento da renda familiar e a sustentabilidade das comunidades atendidas pelos centros educacionais. 

Eduardo Andrade Costa, residente em Januária, é um dos alunos do curso de apicultura da Fucam e conta que se interessou pelo aprendizado da atividade logo que soube da oportunidade ofertada pela Fundação. Para ele, a apicultura representa boa oportunidade de incrementar a renda familiar. “Meu objetivo é ser um profissional, fazer todos os manejos corretos, obter um bom resultado e  lucro sustentável”, diz o aluno.

Produção

Minas Gerais é o quinto maior produtor de mel do Brasil, atingindo uma produção de 7,5 mil toneladas no ano de 2022. A informação é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) que aponta os Vales do Jequitinhonha e Mucuri como maiores produtores, totalizando 22,7% da produção, seguido pelas regiões Central (15,2%), Sul (14,5%), Rio Doce (12,8%), Zona da Mata (11,3%), Norte (9,3%), Centro Oeste (6,4%), Triângulo (4,2%), Alto Paranaíba (2,3%) e Noroeste (1,2%).

Dia do trabalhador rural ressalta quanto o mundo urbano depende do campo

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Toda pessoa tem o prazer de se sentar à mesa e se servir com refeições bem preparadas, apetitosas e, sobretudo, saudáveis. Aquele arroz soltinho e o feijão cozido pouco antes de ser servido são a base da comida do brasileiro que pode ser incrementada com muitas outras delícias produzidas no campo.

É por isso que neste dia 25 de maio homenageamos o trabalhador rural, cuja atividade dura e constante é responsável por garantir que cereais, frutas, legumes, carnes, leites e seus derivados cheguem em nossas casas.

Na Fundação Educacional Caio Martins (Fucam), o trabalho rural tem grande relevância, pois as bases da instituição foram construídas a partir da percepção das oportunidades de trabalho que o campo poderia ofertar às crianças, jovens e aos demais cidadãos que vivem em torno das unidades da fundação. 

Por meio da oferta de cursos técnicos, jovens alunos do ensino regular ou alunos de cursos e oficinas  para a população geral, a Fucam tem proporcionado, aos beneficiários, geração de renda e  autonomia para os cidadãos.

Geisiele Brito Paiva Rocha, 20 anos, é aluna do curso técnico em agropecuária da fundação, na cidade de Riachinho, norte de Minas, e produtora rural. “Moro em uma fazenda próxima à Caio Martins e meu plano é sempre praticar o que aprendi no curso técnico”, conta a estudante. 

Nesta quarta-feira, 24, ela e outros 41 alunos da Escola Estadual Núcleo Colonial Vale do Urucuia visitaram a feira de negócios agropecuários Agrobrasília. Geisiele disse que teve oportunidade de conhecer muitas soluções e novidades para o trabalho no campo.

Capacitação para o campo

Está a cargo da gerência de ações socioprodutivas da Fucam a criação de oportunidades com potencial de gerar trabalho e renda para pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social no campo, dando a elas possibilidade de garantirem o próprio sustento. O projeto de educação capacitação para o campo, que ocorre em diversas oportunidades nos centros educacionais e que conta com parceiros como Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) tem sido aliado na formação de trabalhadores rurais para se beneficiarem com as técnicas corretas e assertivas no campo.

Oficina de minhocário, curso de apicultura, cultivo de hortas agroecológicas, viveiro de mudas de plantas nativas do cerrado mineiro e organização de feira livre são alguns exemplos de suporte ofertados à população atendida pelos sete centros educacionais da fundação.  

Aline Dayane Lopes Miranda é uma das profissionais da fundação que presta serviço em Januária, norte do estado. Ela é professora do curso de apicultura e conta que a atividade é de grande importância para aquela região. “Além dos produtos oferecidos pelas abelhas que geram renda para as famílias, é uma atividade que contribui com a preservação do meio ambiente”. 

Além do ensino sobre a criação e manejo das abelhas, os alunos recebem todo material e insumos necessários para o aprendizado do ofício.

 

Na agenda da ONU

O assunto é tão relevante que se tornou pauta permanente na agenda da ONU. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estabeleceu a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável cujo objetivo é estabelecer indicadores, metas e ações concretas, unindo países na missão de erradicar a fome no mundo. “Um mundo que enfrenta ameaças crescentes exige que ajamos sem demora para acabar de salvaguardar os meios de subsistência, transformando nossos sistemas agroalimentares para preparar nosso planeta para o futuro e garantir resultados sustentáveis”, diz um trecho do documento.

Foto: arquivo

Domine técnicas para falar em público

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Quer dominar as técnicas de oratória? Então aproveita a oportunidade que a gerência de Ações e Ensino Superior da Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) vai te dar na próxima quarta-feira, 24 de maio.  Será promovida a 2ª capacitação online sobre estratégias de apresentação. 

Conforme a gerente Cynthia Enoque, mestre em Educação, o minicurso, gratuito, vai oferecer uma experiência formativa que trabalhará a conceituação e a prática de falar em público.

O evento  proporcionará, ao participante, a vivência de um conjunto de técnicas que ajudam o profissional a performar para o grande público, com vistas ao engajamento e à persuasão. 

Para participar do minicurso é necessário se inscrever (clique aqui para realizar sua inscrição). 

Após a inscrição, o aluno receberá um link da sala de aula online para participar da aula. Os inscritos receberão certificado de participação.