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Horta agroecológica será instalada em São Francisco

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No próximo dia 30 de maio, o Centro Educacional da Fundação Caio Martins (Fucam) em São Francisco, no norte de Minas, receberá a implantação de uma horta comunitária agroecológica.  A iniciativa é parte da capacitação Ação Educação para o Campo, que prevê a implantação de hortas em todos os municípios atendidos pela Fucam. 

A ação é uma parceria da Fundação com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), responsável pela doação dos kits de irrigação; e a Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que oferece a capacitação por meio de aulas teóricas e práticas. 

Em São Francisco, cinco famílias foram selecionadas e serão beneficiadas com a ação. Elas serão capacitadas para trabalhar na horta usando técnicas de produção agroecológica, que empregam fertilizantes e defensivos orgânicos produzidos a partir de materiais baratos e de fácil acesso.  

A preparação do espaço que receberá a horta já começou, conta Adriana Rodrigues Pereira, coordenadora do Centro Educacional de São Francisco. “Será um marco para o Centro e para a comunidade Sanfranciscana. As hortas foram pensadas como um empreendimento, e as famílias serão responsáveis por plantar, cultivar e vender os alimentos. Todo o lucro da comercialização será destinado aos beneficiários que terão apoio da Fucam e de técnicos locais para manter a qualidade da produção”, explicou.

Segundo a coordenação, a unidade contará com uma área de 800 metros quadrados estruturada com cerca e canteiros, além de espaço preparado para receber as caixas d’água do sistema de abastecimento. 

As famílias que foram selecionadas para participar preencheram  os critérios que consideraram a renda e a vulnerabilidade dos cadastrados. A Fucam já possui hortas agroecológicas em Esmeraldas, na região central do estado; Januária e Juvenília, no norte de Minas. 

Data ressalta importância de destinação correta do lixo

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Cada pessoa gerou mais de 1kg de lixo, por dia, totalizando 381 kg por ano, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2022, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Ao todo, foram produzidos 81,8 milhões de toneladas de resíduos nas áreas urbanas do país. 

Tanto lixo produzido assim deve nos servir de alerta para a relevância do Dia Nacional da Reciclagem, lembrado nesta quarta (17/05). A data visa conscientizar a população sobre a necessidade da implementação de coletas seletivas, proporcionando separação e destinação de materiais para reciclagem e reaproveitamento. O que pode minimizar danos causados ao meio ambiente devido ao descarte incorreto de produtos.

Dados da Abrelpe ainda revelaram que 74% dos municípios brasileiros fazem coletas seletivas, mas ainda de forma incipiente em muitos locais, refletindo na “sobrecarga do sistema de destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do esgotamento”. Quase 1.500 municípios brasileiros ainda não contam com coleta seletiva.

Secos e orgânicos

Conforme o documento, o Brasil contabiliza 27,7 milhões de toneladas anuais de resíduos recicláveis. “Embora os materiais recicláveis secos tenham ampliado sua participação no total de resíduos sólidos urbanos (saindo de 31,7% em 2012 para 33,6% na última pesquisa), a fração orgânica permanece predominando como principal componente, com 45,3%, o que representa pouco mais de 37 milhões toneladas/ano”.

Segundo a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos basicamente por: plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%). Materiais sanitários, não recicláveis são classificados como rejeitos e correspondem a 14,1% do total. Já os resíduos  têxteis, couros e borrachas detêm 5,6% e outros resíduos, 1,4%.

Aliados naturais

Na cidade de São Francisco, extremo Norte de Minas, alunos da Escola Estadual Tarcísio Generoso, gerida pela Fundação Educacional Caio Martins (Fucam), aprenderam sobre o tratamento do lixo orgânico a partir de um minhocário.

Tarcilaine dos Santos, professora do curso de agropecuária da Escola Estadual Tarcísio Generoso tem ensinado aos alunos como explorar as técnicas de criação de minhocas e o potencial delas na produção de fertilizante orgânico. “O material, além de barato, evita geração decomposição de lixo tóxico e gás metano que são grandes inimigos do solo, dos lençóis freáticos e da atmosfera”.  

Credenciamente de Professores

Resultado da Análise de Documentação

 

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A Fundação Educacional Caio Martins torna público a análise de documentos do credenciamento Nº 002/2023, para projetos vinculados ao Programa Educação para Autonomia, no curso de Apicultura.

 

CANDIDATOS APTOS

Núcleo 1 - Esmeraldas

Luiz Carlos Pereira

Cláudia Auxiliadora Morais da Silva

Luzia Aparecida Antunes de Sousa

Vanessa Cristina Alves dos Santos

 

Núcleo 1 - Juvenília

Célia de Oliveira Pina Santos

Gilmar Alves da Silva

Edy Karla Cibele de Matos Silva

Túlio Martins Glicério

 

Núcleo 1 – Riachinho

Claudio Henrique Pereira Silva Leal

 

Núcleo 2 – Esmeraldas

Tatiana Cristina Senra Motta

Aline Márcia da Silva

José Evaristo Baeça

Deisy Janiny Gonçalves Silva

 

Núcleo 2 – Riachinho

Neiri Jean Alves dos Santos

Luiz Fábio Macedo Palma

Raone Miranda Soares

 

CLASSIFICAÇÃO

Núcleo 1 – Esmeraldas

  1. Luiz Carlos Pereira  
  2. Luzia Aparecida Antunes de Sousa
  3. Vanessa Cristina Alves dos Santos
  4. Cláudia Auxiliadora Morais da Silva

Núcleo 1 – Juvenília

  1. Célia de Oliveira Pina Santos
  2. Túlio Martins Glicério
  3. Gilmar Alves da Silva
  4. Edy Karla Cibele de Matos Silva

Núcleo 1 – Riachinho

  1. Claudio Henrique Pereira Silva Leal

Núcleo 2 – Esmeraldas

  1. Aline Márcia da Silva
  2. Deisy Janiny Gonçalves Silva
  3. José Evaristo Baeça
  4. Tatiana Cristina Senra Motta

Núcleo 2 – Riachinho 

  1. Neiri Jean Alves dos Santos
  2. Luiz Fábio Macedo Palma
  3. Raone Miranda Soares

 

CANDIDATOS INAPTOS

Núcleo 1 – Esmeraldas

Antônio Miguel dos Santos

Núcleo 1 – Juvenília

Rute Meira Ribeiro

Guilherme de Jesus Fogaça

Luzimar Nunes de Souza

Maria Moreira dos Santos

 

Núcleo 2 – Esmeraldas

Alex Ferreira De Souza

Antônio Miguel dos Santos

 

Núcleo 2 – Riachinho

Brener Rodrigues Serafim de Souza

Claudio Henrique Pereira Silva Leal

 

Núcleo 3 – Esmeraldas

Luiz Carlos Nunes Fonseca da Silva

 

Núcleo 3 – Juvenília

Célia de Oliveira Pina Santos

Fabio da Rocha Guedes

Guilherme de Jesus Fogaça

Luzimar Nunes de Souza

Maria Moreira dos Santos

 

Núcleo 3 – Riachinho

Claudio Henrique Pereira Silva Leal

 

Os recursos deverão ser apresentados no site credenciamento.fucam.mg.gov.br de 10h de 17/05/2023 até as 17h de 18/05/2023.

Oportunidade para conhecer sobre culturas, potencialidades econômicas e de saúde

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Uma breve pesquisa na rede é suficiente para nos conduzir a caminhos diferentes e interessantes sobre a origem dos chás e suas propriedades. Há relatos de que o hábito de consumir bebidas resultantes da fervura de folhas para dar sabor à água tem origem entre os chineses, a partir do ano 250 a.C. 

Cerca de 5 mil anos de história deu à bebida um lugar de destaque no calendário mundial. A ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o 21 de maio como Dia Internacional do Chá.

Matéria divulgada no site da organização informa que, depois da água, o chá é a bebida mais consumida no mundo. Dados de 2022 mostraram que “a produção das folhas de chá apoia 13 milhões de pessoas, incluindo pequenos agricultores e suas famílias, que são responsáveis por 60% da produção mundial. Somente a cadeia produtiva de chás movimenta ainda mais de US$ 17 bilhões por ano, além dos US$ 9,5 bilhões gerados pelo comércio global do produto”. 

De ervas medicinais a flores e frutos, variados insumos podem ser utilizados no preparo de um chá, que poderá ser consumido durante um encontro entre amigos ou para tratar algum desconforto fisiológico. Há receitas para todos os gostos e necessidades. Basta alguém espirrar perto que a gente logo  manda aquela da mãe ou da avó: toma um chá de limão com mel. É tiro e queda para o resfriado.

Nos canteiros de mudas da Fundação Caio Martins (Fucam), onde são cultivadas espécies arbóreas, ornamentais e frutíferas , também é possível encontrar espécies medicinais. No centro educacional da fundação, na cidade de Januária, Norte de Minas, estão disponíveis para a população, mudas de capim santo, ervas-cidreira, hortelã, alecrim e babosa, conforme informações de Aliny Tavares Pimentas, servidora na coordenação da unidade. 

Alaripe Gonçalves Durães, coordenador da unidade de Juvenília, extremo Norte do estado, conta que em breve também o centro educacional disponibilizará mudas de plantas medicinais para a população. Segundo ele, está nos planos a execução de um canteiro para o plantio dessa espécie na próxima semana.

Interessados em obter mudas, devem entrar em contato com essas unidades de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

As propriedades de diferentes espécies de chás são bastante difundidas e defendidas por muitos. Contudo, é preciso manter a cautela conforme orientações disponíveis pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).

Aquela expressão de que se “ é natural, não faz mal”é um mito, conforme alerta a agência. Ao contrário do que muitos pensam, o uso indiscriminado de chás pode acarretar intoxicações. 

Portanto, para fugir de problemas, a velha e boa receita é: equilíbrio. Se precisar tomar um chazinho para qualquer mal-estar físico, procure orientações com um profissional de saúde.

Para aqueles encontros de fim de tarde, um bom chá de frutas é ótimo acompanhamento para aqueles biscoitinhos de nata ou outro de sua preferência.

Estratégias para aprimorar habilidades cognitivas 

InternetMemoria

A Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) convida você para a próxima capacitação sobre memória, trabalho e aprendizagem em tempos de internet.  O evento online gratuito ocorre no próximo dia 15 de maio, das 19h às 21h.  Cynthia Enoque, gerente de Ações de Educação Superior da Fundação, vai abordar acerca do processamento das diferentes capacidades mnemônicas, as formas de otimizá-las para o trabalho e para  a aprendizagem, bem como o impacto da internet e das memórias artificiais na vida pessoal e coletiva.

A dificuldade de memorização tem se tornado queixa comum entre as pessoas e, durante a live, Cynthia vai dar orientações sobre ações que podem potencializar nossa capacidade de memória. A repetição é uma das maneiras mais simples e eficazes pelo fato de consolidar redes neurais. Outra forma é a emoção. “Tudo em que você envolver qualquer tipo de emoção positiva e mesmo negativa faz com que você se lembre muito daquilo”, reforça a educadora. O envolvimento de mais sentidos, além da visão e audição, também é uma estratégia que auxilia no processo cognitivo. “Muita gente não sabe, mas os sentidos que geram memórias mais vívidas são olfato, tato e paladar. Ainda assim não são tão explorados na área educacional como poderiam", lembrou Cynthia.

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Memória fora da cabeça

A internet mudou a maneira como as pessoas lidam com suas demandas diárias: compras, relacionamentos interpessoais, trabalho, estudo, consulta médica e com outros profissionais da saúde, etc. Enfim, ela nos abriu um imenso leque de possibilidades e variados suportes por meio dos quais recebemos, armazenamos e compartilhamos informações. No mundo digital, com poucos toques e cliques temos acesso ao que desejamos saber, sem muito esforço ou gasto de tempo. Isso dá segurança de que as informações necessárias poderão ser acessadas a qualquer momento.

Dados de pesquisa realizada pelo FGVcia (Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas), divulgados nos primeiros dias de maio de 2023, mostraram que o brasileiro está bastante conectado. No país, há uma média de 2,2 dispositivos digitais por habitantes, totalizando cerca de 464 milhões de aparelhos no Brasil. A população, segundo último levantamento do  IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é 213,3 milhões de habitantes.

Essa conectividade exacerbada desperta médicos, educadores, psicólogos e outros estudiosos do comportamento humano para avaliarem a influência dos hábitos digitais sobre a cognição, a atenção e a memória das pessoas. Para a psicóloga Gabriela Paz, o uso excessivo da internet prejudica as  habilidades de memorização, leitura e compreensão. “A internet é benéfica pelas facilidades que proporciona, mas ao mesmo tempo deixa as pessoas mais distraídas, com menos interesse em leitura, dificultando o aprendizado”.

Artigo intitulado “drenagem cerebral”, publicado nos últimos dias pelo periódico Journal of the Association for Consumer Research, amplamente divulgado em portais de notícias, mostrou os resultados de uma pesquisa que avaliou o impacto da simples presença de um smartphone no mesmo local que o indivíduo na cognição.

O estudo foi dividido em duas partes. Em uma os participantes precisavam se lembrar de palavras e, na outra, resolver problemas matemáticos. Em ambos, os voluntários foram divididos em grupos em que cada um estava com o celular em um local: na mesa, no bolso ou na sala ao lado. Quanto mais longe o telefone estava, melhor foi o resultado da tarefa.

Trechos do artigo revelaram que “os resultados dos dois experimentos indicam que mesmo quando as pessoas conseguem manter a atenção sustentada — como ao evitar a tentação de verificar seus telefones — a mera presença desses dispositivos reduz a capacidade cognitiva disponível (…) (Ou seja) mesmo quando você não está pensando conscientemente em seu telefone, o processo de não pensar em seu telefone requer alguns recursos cognitivos”.

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