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Fucam dá continuidade a obras para entregar quadras poliesportivas à população no Norte do estado

notíciasQuadra

O canteiro de obras para a construção da quadra poliesportiva no Centro Educacional da Fundação Educacional Caio Martins, em Juvenília, está instalado e os trabalhos já foram iniciados. O terreno está sendo preparado, já recebendo as demarcações para abrigar a quadra de tipo ginásio, com custo estimado de R$ 770 mil.

O espaço terá 1.144 metros quadrados de área coberta para abrigar práticas esportivas de várias modalidades como vôlei, basquete, futebol de salão, além de eventos culturais. Para isso, a quadra, que é o modelo mais completo aprovado para instituições públicas estaduais, contará com rampas, corrimãos, vestiários e banheiros adaptados, garantindo acessibilidade, segurança e conforto a todos. 

A exemplo do que acontece em outros centros educacionais da Fucam, o empreendimento poliesportivo atenderá tanto à comunidade escolar quanto à população local. Conforme Francisco Benício, engenheiro da Fucam, a estimativa de duração dessa obra é de 12 meses.

Ordem de início

A Ordem de Início de Obras no Centro Educacional em Juvenília, foi assinada em 15 de fevereiro pela presidente da Fucam, Geraldina Rodrigues de Souza. À época, ela ressaltou que todo trabalho da Fundação visa, não somente a preparação intelectual dos alunos, como também a formação de cidadãos preparados para a vida, com princípios e valores, como diz a missão da Fucam. Homens dignos capazes de caminhar autonomamente e contribuir com o desenvolvimento da sua comunidade”, lembrou a presidente.

Construções em andamento

Nos centros educacionais instalados nas cidades de Januária e São Francisco, ambas no Norte de Minas, também estão sendo construídas quadras poliesportivas, com obras já bem avançadas.

O valor de R$ 774 mil custeará as obras da quadra do Centro Educacional de Januária, enquanto a de São Francisco terá um custo de R$ 837 mil ao final. A previsão é a de que as quadras sejam entregues no 2º semestre deste ano.

Outras obras contemplam escolas da Fundação

A Fundação prima pelo conforto de seus alunos, professores e demais colaboradores e para isso investe recursos na recuperação e adequação das oito escolas estaduais sob sua gestão, criando ambientes escolares confortáveis, adequados às atividades de ensino-aprendizagem.

Seguindo o cronograma de revitalização, a Escola Estadual Jerônimo Pontello, no município de Couto de Magalhães de Minas, vinculada ao Centro Educacional de Diamantina, teve a ordem de início de obras assinada e, em breve, o prédio receberá intervenções para modernização geral.

A Escola Dom Joaquim Silvério de Souza, também vinculada a esse mesmo centro, já está em reforma, assim como a Escola Estadual Santa Tereza, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

As demais escolas em processo de revitalização estão situadas no Norte e extremo Norte de Minas Gerais e são: Coronel Almeida, em Juvenília; Dr. Tarcísio Generoso, no município de  São Francisco; Núcleo Colonial Vale do Urucuia, em Riachinho e Professora Marieta Amorim Vieira, em Buritizeiro.

Alunos, professores e demais servidores do Centro Educacional de Januária, Região Norte do estado, já usufruem de instalações renovadas na Escola Estadual Caio Martins. As obras foram finalizadas no final de 2022.

Fotos: arquivo

Poder transformador da educação é celebrado em março

Dia da Escola Fucam

No dia 15 de março é comemorado o Dia da Escola. Mas você já pensou na importância dessas instituições na vida dos brasileiros? Elas são espaço de convívio, construção de conhecimentos e desenvolvimento. Mas nem sempre foi assim. No período colonial o acesso era restrito às elites. No último século o ensino público no Brasil sofreu muitas transformações. As previsões para oferta de educação, no campo e na cidade,  mudaram conforme as necessidades de cada época. O forte período de industrialização, o êxodo rural e o crescimento dos centros urbanos contribuíram para fragilizar o ensino em muitas localidades. 

Foi apenas na Constituição Federal de 1988 que a educação passou a ser um direito fundamental, assegurado a toda população. Em seu Artigo 6º, o texto constitucional diz que “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados”. 

Minas Gerais é o quarto maior estado da federação, possui 853 municípios e mais de 26 mil instituições de ensino (segundo dados do IBGE no censo de 2010). Na Rede Pública Estadual são 3.795 escolas que atendem 1,7 milhão alunos. Desse total, 310 unidades atendem à zona rural. 

Em uma Rede tão extensa, as políticas públicas precisam ser pensadas para alcançar todas as comunidades. Para Áurea Batista Reis, diretora da Escola Estadual Caio Martins, localizada em Januária, município do norte mineiro, comemorar a data é fundamental para manter os laços entre a comunidade e a instituição. “Celebramos o quanto a escola é importante em nosso cotidiano. Ela possibilita, por meio da convivência entre os alunos, servidores e comunidade, trocas de conhecimento, amadurecimento intelectual e socialização além de muito  aprendizado, experiências incríveis e, consequentemente,  ampliação de conhecimentos. Somente a escola é capaz de proporcionar tudo isso”, disse.

A Fundação Educacional Caio Martins dá sua contribuição para uma educação de qualidade, sobretudo nas zonas rurais do estado. Com oito escolas estaduais sob a sua gestão, em 2022 lançou uma nova proposta pedagógica,  reforçando o compromisso com a “Educação para Autonomia”. Conforme a Proposta, as ações são elaboradas e implementadas focando o desenvolvimento integral do indivíduo, contando com projetos educacionais e socioprodutivos visando, além da educação regular, projetos que incentivam a geração de trabalho e renda para alunos dos últimos anos escolares, atendendo, também, suas famílias. O escopo das atividades das escolas sob a gestão da Fucam prevê, para os cidadãos, uma educação conexa com conhecimentos historicamente sistematizados e a realidade social da comunidade.

Tanto nas ações de educação quanto de sociais e produtivas, a Fucam busca ampliar oportunidades no ambiente rural, valorizando a produção agrícola familiar, permitindo que cada aluno seja um agente de mudança no meio onde vive. A instituição também oportuniza conhecimento técnico, pautado na modernização do campo, na qualificação profissional, para alavancar o crescimento das cidades onde está instalada.

Unidades

Os Centros Educacionais e as escolas da Fundação Educacional Caio Martins estão instaladas em Diamantina, Região Central de Minas; Esmeraldas, Região Metropolitana da capital mineira; Buritizeiro, Januária, Juvenília, São Francisco e Riachinho, na Região Norte do estado. 2137 alunos estão matriculados nas 8 escolas estaduais geridas pela Fucam neste ano de 2023. Já os Centros Educacionais recebem centenas de atendidos pelas capacitações ofertadas durante o ano, bem como nos cursos técnicos e de formação inicial e continuada. Os Centros ainda propõem projetos elaborados pensando em cada realidade social das regiões onde estão instalados, como os destaques da Apicultura, das hortas orgânicas e comunitárias, panificação e processamento de alimentos. 

TEXTO: David Santos, Matheus Arvelos e Cleria Marques

Ação da Fucam e da Prefeitura de Esmeraldas oportuniza trabalho a feirantes

Feira Fucam Esmeraldas

 

Ambiente descontraído, exposição e venda de artesanato, comidas típicas, plantas nativas, atrações culturais e ações sociais. Esse foi o clima da Feira Livre promovida pela Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) e Prefeitura Municipal de Esmeraldas, realizada no último sábado, 11 de março, na praça Getúlio Vargas, no município da região metropolitana de Belo Horizonte. Na oportunidade, além de desfrutar das atrações, a comunidade pôde conhecer melhor o trabalho da Fundação.

O objetivo da feira, segundo Teresa Gusmão, técnica da Gerência de Ações Socioprodutivas da Fucam, é proporcionar a geração de renda para pequenos empreendedores locais. “Trabalhamos com famílias em situação de vulnerabilidade, oferecendo uma oportunidade de exporem seus produtos. Não adianta aprender a fazer e não ter a possibilidade de vender”, contou. Ela explica, ainda, que Esmeraldas tem forte potencial para o artesanato. “Mais de 50% dos feirantes são artesãos, o que reforça a importância de ações como essas”, disse.

Rafael Agostini, vice-coordenador do Centro Educacional da Fucam em Esmeraldas, ressalta que a feira é uma oportunidade para que a comunidade tenha lazer e possa adquirir produtos de qualidade. “Para nós, que somos do interior, o evento é muito interessante, uma vez que, além de fomentar a economia local, oferece serviços sociais importantes. Esse trabalho me emociona, pois percebo o brilho no olhar dos expositores diante da oportunidade de comercializar o fruto de seu trabalho, e a satisfação das pessoas que compram produtos feitos com amor e carinho”, completou.

A realidade dos feirantes foi transformada com a chegada da feira, conta Adriane Angélica da Silva Souza, artesã que produz peças de costura criativa, como bolsas, mochilas e estojos. “Trabalhar com artesanato é lindo, mas é difícil encontrar espaço no mercado. Se você aluga uma loja, por exemplo, não há rendimento para cobrir os custos. Com a feira, temos a oportunidade de oferecer produtos de qualidade, sem custo (de aluguel), agregando valor e aumentando a renda familiar”, afirmou.

Programa de Educação para a Autonomia

Um dos objetivos da Fucam é preparar as comunidades onde atua para o desenvolvimento de práticas e habilidades voltadas para a sustentabilidade e a geração de renda. A Feira Livre da Fucam faz parte do Programa Educação para a Autonomia, que articula projetos voltados para ações socioprodutivas que capacitam os cidadãos a fim de contornar situações de vulnerabilidade, melhorando a qualidade de vida das famílias.

Trabalho em conjunto

A Feira Livre é realizada pela Fucam em Esmeraldas juntamente com a Prefeitura do município, que disponibiliza a prestação de serviços como orientações prestadas pelo CREAS e pelo CRAS acerca de programas sociais, a adoção de animais de estimação, tenda de vacinação e orientações para prevenção ao uso de drogas.

Projeto educacional propõe alunos representarem cotidiano da mulher em atividades lúdicas

noticiaMulherGaed

Durante este mês de março, dedicado às mulheres, a Gerência de Ações Educacionais (Gaed) da Fundação Caio Martins (Fucam) propõe aos alunos duas atividades com objetivo de fomentar a reflexão sobre “Ser mulher em nossa sociedade”.

Uma dessas atividades será volta a alunos dos anos finais dos ensinos fundamental e médio. Trata-se da metodologia denominada Teatro do Oprimido, do teatrólogo Augusto Boal, que fomenta a reflexão acerca dos modos de organização social a partir da relação entre oprimido e opressor. 

Por meio da linguagem teatral, os alunos são expostos a situações-problemas do cotidiano familiar. Conforme explica Brenda Rodrigues, analista da equipe da Gerência de Ações Educacionais, nesse contexto, "os jovens são desafiados a refletir sobre o problema apresentado, encenando formas de como a questão poderia ser resolvida".

Exemplo de uma situação-problema muito comum nas famílias é quando o trabalho doméstico é delegado somente às meninas enquanto os meninos não recebem tarefas para executar, reforçando a ideia de que o cuidado com a casa é trabalho feminino, apenas. Dessa forma, os alunos são provocados à reflexão e estimulados a abordarem as variadas situações por meio de peças teatrais, oferecendo desfechos diferentes para a história representada. 

Outro movimento previsto deverá fazer parte da rotina dos alunos do ensino fundamental. Denominada “Mãos Invisíveis (O trabalho feminino na escola)”, a atividade consiste na criação de mural nas escolas onde os alunos deverão exibir perfis de funcionárias com as quais tenham pouco contato naquele ambiente escolar. Como explica Brenda, os alunos conhecem bem os professores, diretores, supervisores, mas sabem pouco daquelas pessoas que desempenham um trabalho imprescindível para que a escola funcione adequadamente. “O ideal é que os estudantes sejam incentivados a homenagear uma trabalhadora com a qual eles convivam pouco, para que se sintam instigados a conhecê-la”. Após reunir material como entrevista e fotos, os alunos confeccionarão o mural para homenagear “as mulheres que constroem o espaço escolar todos os dias”, lembra.

O projeto da Gaed tem como objetivo fomentar atividades que desenvolvam a consciência crítica nos jovens acerca da situação da mulher na sociedade, durante o mês de março para celebração e reconhecimento da importância do Dia Internacional das Mulheres e de seu significado. Para a equipe,  nada impede que essa temática seja discutida por alunos e educadores ao longo de todo ano. 

Força de trabalho

Dados coletados pela equipe da Gaed, no Sistema de Administração de Pessoal do Estado de Minas Gerais (Sisap MG), revelaram que 80% da força de trabalho na Educação é feminina.

Foto: Freepik

Fucam promove capacitação sobre nova Lei de Licitações

ARREDONDADO fluxo compras

 

Termina, no próximo dia 31 de março, o prazo para regulamentação da Lei Federal 14.133 de 2021, que estabelece novas regras  para licitações e contratações por órgãos públicos e fundações ligadas à administração pública direta. As novas regras visam dar mais transparência aos processos de compra e contratação de serviços.

Com o objetivo de capacitar os coordenadores dos Centros Educacionais para executar, com mais eficiência, os processos licitatórios, a Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) promoveu, de 07 a 09 de março, um ciclo de palestras com representantes de todas as unidades (Buritizeiro, Diamantina, Esmeraldas, Juvenília, Januária, Riachinho e São Francisco). Foram tratados temas como processos de aquisições e licitações, documentação e processos eletrônicos. 

Segundo a diretora de Planejamento, Gestão e Finanças da Fucam, Mirelle Queiroz, a proposta é fomentar pensamentos críticos voltados para a gestão adequada  dos recursos.  “O impacto desse treinamento será muito positivo para os nossos servidores,  responsáveis por pensar suas necessidades, o que precisa ser adquirido, o que precisa ser contratado para que a atividade aconteça lá no interior”, explicou.  

Carlos Nunes, coordenador do Centro Educacional de Esmeraldas, ressaltou que os encontros foram de muito aprendizado. “Essa imersão, que fizemos juntos com a equipe da Fucam, foi proveitosa e muito bem conduzida.  Saímos daqui com a possibilidade de realizarmos os processos da melhor forma possível”, destacou.

As orientações da Fundação podem, ainda, ajudar a organizar o fluxo de solicitações de materiais e serviços, conforme explica a Coordenadora da unidade de Diamantina, Lucila Dias. “Hoje reafirmamos o compromisso de justificar tudo que pedimos. Saímos com outra cabeça, com um novo fluxo de compras e contratações, sem tanta burocracia", afirmou.