Brincar faz bem
É brincando que se aprende! O ditado popular nunca esteve tão certo. As brincadeiras fazem parte do processo de aprendizagem das crianças pois estimulam sua imaginação, criatividade e autonomia. Por isso, as brincadeiras fazem parte da proposta pedagógica da Fundação Caio Martins (Fucam), que valoriza a educação para a autonomia dos pequenos.
Brenda Rodrigues, pedagoga e analista educacional da Gerência de Ações Educacionais da Fundação explica que o brincar envolve inúmeros processos que fortalecem a aprendizagem das crianças. “Entendemos que as brincadeiras livres, que exercitam o potencial de criação e imaginação das crianças, são essenciais para seu desenvolvimento. Ao brincar, elas assumem papéis e criam mecanismos para agir diante da realidade, se apropriam dos espaços e desenvolvem sua percepção de mundo e autonomia”, explicou.
Para a psicóloga e psicanalista Sthéfane Freitas, as brincadeiras são fundamentais em um ambiente escolar. “Brincadeiras são uma importante fonte de desenvolvimento cognitivo, motor e de sociabilidade. Através do lúdico que o brincar traz, tarefas desde as mais simples, como se alimentar bem, até às mais complexas, como realizar operações matemáticas e identificar emoções, são desenvolvidas”, contou.
As brincadeiras também são um recurso para tornar o ambiente escolar e o processo de aprendizagem mais atraentes, explica a professora Valquíria Araújo Palma, da Escola Estadual Núcleo Colonial Vale do Urucuia, em Riachinho. “Engana-se quem pensa que, para estudar, é preciso estar dentro do ambiente escolar tradicional. Muito pelo contrário. Atualmente, o aprendizado fora da sala de aula é cada vez mais valorizado e eficaz”, disse.