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Apicultura é aliada na preservação ambiental de Juvenília e região

fotoApiculturaSustentavel

Inserido em seu Programa Educação para Autonomia, o Projeto de Apicultura da Fundação Educacional Caio Martins vem promovendo mais do que possibilidade de ganhos financeiros aos cidadãos e ao município de Juvenília, no extremo Norte de Minas Gerais.

Isso porque, além da produção de mel viabilizada pelo trabalho realizado no apiário da Fundação, o município tem sido beneficiado com ações que proporcionam sustentabilidade. Conforme explica o coordenador do Centro Educacional de Juvenília, Alaripe Gonçalves Durães, as abelhas utilizadas na produção de mel também são grandes aliadas na manutenção do bioma vegetal da região, bem como na preservação das matas ciliares. “Como as abelhas utilizam várias flores para fazer o mel, com certeza as matas serão preservadas em toda região”, acrescenta. 

Segundo explicações técnicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as abelhas são as principais polinizadoras, contribuindo na preservação da vida vegetal e da variabilidade genética. Isso ocorre quando elas retiram pólen das flores e transferem-no para outras plantas fazendo com que haja fecundação e consequentemente, produção de novas sementes e frutos, contribuindo dessa maneira para a reposição natural das florestas.

As lavouras da cidade também são beneficiadas a partir dessa técnica de utilização das abelhas para polinizar variadas plantações. Alaripe conta que os insetos são alugados para fazer esse trabalho tanto em pequenas quanto em grandes lavouras do município. Os pomares das escolas são outro local de trabalho dessas pequenas trabalhadoras. Dessa forma, frutas saudáveis estão garantidas em suas respectivas épocas do ano.

Demais produtos

Vale lembrar que o mel não é o único produto resultante da atividade de apicultura. Com o curso oferecido nos centros educacionais da Fucam, os alunos  podem incrementar o portfólio de produtos derivados do mel como cera e própolis. Eles também aprendem as técnicas de produção desses produtos e assim, têm a oportunidade de maior geração de renda. O coordenador do Centro Educacional em Juvenília diz que além de contribuir para o sustento das 20 famílias envolvidas no projeto, deve-se atentar para a ocupação social que ele gera.

Outros apiários

A Fucam ainda mantém apiários em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte e Riachinho, cidade localizada na porção Norte do estado. Nessas localidades também a população conta com o curso de apicultura.

Fucam tem mais de 800 vagas abertas em oficinas

Oficina de musica Fucam

A Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) abriu 840 vagas para oficinas em quatro Centros Educacionais. Serão ofertadas 360 vagas para o projeto de Música e 480 para o de Práticas Esportivas em Buritizeiro, Januária, Juvenília e São Francisco. Ainda está prevista a abertura de vagas nos centros de Riachinho, Esmeraldas e Diamantina. As aulas fazem parte das ações educativas da Fundação planejadas para o ano de 2023. Nelas os alunos vão desenvolver a prática em diversos instrumentos, no canto, além de dezenas de modalidades esportivas.

Segundo a analista educacional da Gerência de Ações Educacionais da Fundação, Brenda Rodrigues, os projetos visam trabalhar o desenvolvimento dos alunos de maneira integral e multidisciplinar. “A Fucam é uma instituição de educação, cultura e desenvolvimento pessoal pensado no mundo do trabalho. Nossas ações visam potencializar as habilidades dos estudantes, aproximar a comunidade e valorizar a cultura local. Nosso objetivo é que escolas, centros educacionais e comunidade trabalhem em harmonia para promover o crescimento dos estudantes”, disse. Os alunos matriculados nas oficinas vão aprender a tocar vários instrumentos e, na oficina esportiva, vão conhecer diversos esportes. Brenda explica que a Fundação propõe um rodízio entre as modalidades, a fim de ampliar as áreas de conhecimento e as habilidades dos participantes. 

Alaripe Gonçalves, coordenador do Centro Educacional de  Juvenília, ressalta que os projetos de música e de práticas esportivas vieram para somar; “A Fucam sempre se preocupou em atender aos anseios das comunidades onde atua. Por meio do estudo e práticas musicais os alunos estão aprimorando suas habilidades cognitivas e motoras. Já a oficina de práticas esportivas está desenvolvendo, nos estudantes, a vontade de praticar atividades físicas e desenvolver habilidades atléticas”, explicou. Ainda segundo Alaripe, a  Fucam  vem cumprindo de forma brilhante seu compromisso com os mais vulneráveis.

A importância das oficinas para as comunidades é reforçada pela coordenadora do Centro Educacional de São Francisco, Adriana Rodrigues. Segundo ela, os projetos são sempre bem recebidos. “No ano passado preenchemos todas as vagas, e a expectativa para 2023 é que aconteça o mesmo”, disse. 

As oficinas serão ofertadas para toda a comunidade escolar. Alunos matriculados nas escolas geridas pela Fucam terão prioridade para o preenchimento das vagas. Em cada Centro Educacional 120 vagas são oferecidas por oficina. Para realizar a matrícula é necessário que os responsáveis procurem as secretarias dos Centros Educacionais da Fucam. Todas as atividades são gratuitas.

Unidades

A Fundação Educacional Caio Martins possui Centros Educacionais instaladas em Diamantina, Região Central de Minas; Esmeraldas, Região Metropolitana da capital mineira; Buritizeiro, Januária, Juvenília, São Francisco e Riachinho, na Região Norte do estado, atendendo 2137 alunos matriculados nas oito escolas estaduais geridas pela instituição.

Poder transformador da educação é celebrado em março

Dia da Escola Fucam

No dia 15 de março é comemorado o Dia da Escola. Mas você já pensou na importância dessas instituições na vida dos brasileiros? Elas são espaço de convívio, construção de conhecimentos e desenvolvimento. Mas nem sempre foi assim. No período colonial o acesso era restrito às elites. No último século o ensino público no Brasil sofreu muitas transformações. As previsões para oferta de educação, no campo e na cidade,  mudaram conforme as necessidades de cada época. O forte período de industrialização, o êxodo rural e o crescimento dos centros urbanos contribuíram para fragilizar o ensino em muitas localidades. 

Foi apenas na Constituição Federal de 1988 que a educação passou a ser um direito fundamental, assegurado a toda população. Em seu Artigo 6º, o texto constitucional diz que “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados”. 

Minas Gerais é o quarto maior estado da federação, possui 853 municípios e mais de 26 mil instituições de ensino (segundo dados do IBGE no censo de 2010). Na Rede Pública Estadual são 3.795 escolas que atendem 1,7 milhão alunos. Desse total, 310 unidades atendem à zona rural. 

Em uma Rede tão extensa, as políticas públicas precisam ser pensadas para alcançar todas as comunidades. Para Áurea Batista Reis, diretora da Escola Estadual Caio Martins, localizada em Januária, município do norte mineiro, comemorar a data é fundamental para manter os laços entre a comunidade e a instituição. “Celebramos o quanto a escola é importante em nosso cotidiano. Ela possibilita, por meio da convivência entre os alunos, servidores e comunidade, trocas de conhecimento, amadurecimento intelectual e socialização além de muito  aprendizado, experiências incríveis e, consequentemente,  ampliação de conhecimentos. Somente a escola é capaz de proporcionar tudo isso”, disse.

A Fundação Educacional Caio Martins dá sua contribuição para uma educação de qualidade, sobretudo nas zonas rurais do estado. Com oito escolas estaduais sob a sua gestão, em 2022 lançou uma nova proposta pedagógica,  reforçando o compromisso com a “Educação para Autonomia”. Conforme a Proposta, as ações são elaboradas e implementadas focando o desenvolvimento integral do indivíduo, contando com projetos educacionais e socioprodutivos visando, além da educação regular, projetos que incentivam a geração de trabalho e renda para alunos dos últimos anos escolares, atendendo, também, suas famílias. O escopo das atividades das escolas sob a gestão da Fucam prevê, para os cidadãos, uma educação conexa com conhecimentos historicamente sistematizados e a realidade social da comunidade.

Tanto nas ações de educação quanto de sociais e produtivas, a Fucam busca ampliar oportunidades no ambiente rural, valorizando a produção agrícola familiar, permitindo que cada aluno seja um agente de mudança no meio onde vive. A instituição também oportuniza conhecimento técnico, pautado na modernização do campo, na qualificação profissional, para alavancar o crescimento das cidades onde está instalada.

Unidades

Os Centros Educacionais e as escolas da Fundação Educacional Caio Martins estão instaladas em Diamantina, Região Central de Minas; Esmeraldas, Região Metropolitana da capital mineira; Buritizeiro, Januária, Juvenília, São Francisco e Riachinho, na Região Norte do estado. 2137 alunos estão matriculados nas 8 escolas estaduais geridas pela Fucam neste ano de 2023. Já os Centros Educacionais recebem centenas de atendidos pelas capacitações ofertadas durante o ano, bem como nos cursos técnicos e de formação inicial e continuada. Os Centros ainda propõem projetos elaborados pensando em cada realidade social das regiões onde estão instalados, como os destaques da Apicultura, das hortas orgânicas e comunitárias, panificação e processamento de alimentos. 

TEXTO: David Santos, Matheus Arvelos e Cleria Marques

Fucam dá continuidade a obras para entregar quadras poliesportivas à população no Norte do estado

notíciasQuadra

O canteiro de obras para a construção da quadra poliesportiva no Centro Educacional da Fundação Educacional Caio Martins, em Juvenília, está instalado e os trabalhos já foram iniciados. O terreno está sendo preparado, já recebendo as demarcações para abrigar a quadra de tipo ginásio, com custo estimado de R$ 770 mil.

O espaço terá 1.144 metros quadrados de área coberta para abrigar práticas esportivas de várias modalidades como vôlei, basquete, futebol de salão, além de eventos culturais. Para isso, a quadra, que é o modelo mais completo aprovado para instituições públicas estaduais, contará com rampas, corrimãos, vestiários e banheiros adaptados, garantindo acessibilidade, segurança e conforto a todos. 

A exemplo do que acontece em outros centros educacionais da Fucam, o empreendimento poliesportivo atenderá tanto à comunidade escolar quanto à população local. Conforme Francisco Benício, engenheiro da Fucam, a estimativa de duração dessa obra é de 12 meses.

Ordem de início

A Ordem de Início de Obras no Centro Educacional em Juvenília, foi assinada em 15 de fevereiro pela presidente da Fucam, Geraldina Rodrigues de Souza. À época, ela ressaltou que todo trabalho da Fundação visa, não somente a preparação intelectual dos alunos, como também a formação de cidadãos preparados para a vida, com princípios e valores, como diz a missão da Fucam. Homens dignos capazes de caminhar autonomamente e contribuir com o desenvolvimento da sua comunidade”, lembrou a presidente.

Construções em andamento

Nos centros educacionais instalados nas cidades de Januária e São Francisco, ambas no Norte de Minas, também estão sendo construídas quadras poliesportivas, com obras já bem avançadas.

O valor de R$ 774 mil custeará as obras da quadra do Centro Educacional de Januária, enquanto a de São Francisco terá um custo de R$ 837 mil ao final. A previsão é a de que as quadras sejam entregues no 2º semestre deste ano.

Outras obras contemplam escolas da Fundação

A Fundação prima pelo conforto de seus alunos, professores e demais colaboradores e para isso investe recursos na recuperação e adequação das oito escolas estaduais sob sua gestão, criando ambientes escolares confortáveis, adequados às atividades de ensino-aprendizagem.

Seguindo o cronograma de revitalização, a Escola Estadual Jerônimo Pontello, no município de Couto de Magalhães de Minas, vinculada ao Centro Educacional de Diamantina, teve a ordem de início de obras assinada e, em breve, o prédio receberá intervenções para modernização geral.

A Escola Dom Joaquim Silvério de Souza, também vinculada a esse mesmo centro, já está em reforma, assim como a Escola Estadual Santa Tereza, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

As demais escolas em processo de revitalização estão situadas no Norte e extremo Norte de Minas Gerais e são: Coronel Almeida, em Juvenília; Dr. Tarcísio Generoso, no município de  São Francisco; Núcleo Colonial Vale do Urucuia, em Riachinho e Professora Marieta Amorim Vieira, em Buritizeiro.

Alunos, professores e demais servidores do Centro Educacional de Januária, Região Norte do estado, já usufruem de instalações renovadas na Escola Estadual Caio Martins. As obras foram finalizadas no final de 2022.

Fotos: arquivo

Projeto educacional propõe alunos representarem cotidiano da mulher em atividades lúdicas

noticiaMulherGaed

Durante este mês de março, dedicado às mulheres, a Gerência de Ações Educacionais (Gaed) da Fundação Caio Martins (Fucam) propõe aos alunos duas atividades com objetivo de fomentar a reflexão sobre “Ser mulher em nossa sociedade”.

Uma dessas atividades será volta a alunos dos anos finais dos ensinos fundamental e médio. Trata-se da metodologia denominada Teatro do Oprimido, do teatrólogo Augusto Boal, que fomenta a reflexão acerca dos modos de organização social a partir da relação entre oprimido e opressor. 

Por meio da linguagem teatral, os alunos são expostos a situações-problemas do cotidiano familiar. Conforme explica Brenda Rodrigues, analista da equipe da Gerência de Ações Educacionais, nesse contexto, "os jovens são desafiados a refletir sobre o problema apresentado, encenando formas de como a questão poderia ser resolvida".

Exemplo de uma situação-problema muito comum nas famílias é quando o trabalho doméstico é delegado somente às meninas enquanto os meninos não recebem tarefas para executar, reforçando a ideia de que o cuidado com a casa é trabalho feminino, apenas. Dessa forma, os alunos são provocados à reflexão e estimulados a abordarem as variadas situações por meio de peças teatrais, oferecendo desfechos diferentes para a história representada. 

Outro movimento previsto deverá fazer parte da rotina dos alunos do ensino fundamental. Denominada “Mãos Invisíveis (O trabalho feminino na escola)”, a atividade consiste na criação de mural nas escolas onde os alunos deverão exibir perfis de funcionárias com as quais tenham pouco contato naquele ambiente escolar. Como explica Brenda, os alunos conhecem bem os professores, diretores, supervisores, mas sabem pouco daquelas pessoas que desempenham um trabalho imprescindível para que a escola funcione adequadamente. “O ideal é que os estudantes sejam incentivados a homenagear uma trabalhadora com a qual eles convivam pouco, para que se sintam instigados a conhecê-la”. Após reunir material como entrevista e fotos, os alunos confeccionarão o mural para homenagear “as mulheres que constroem o espaço escolar todos os dias”, lembra.

O projeto da Gaed tem como objetivo fomentar atividades que desenvolvam a consciência crítica nos jovens acerca da situação da mulher na sociedade, durante o mês de março para celebração e reconhecimento da importância do Dia Internacional das Mulheres e de seu significado. Para a equipe,  nada impede que essa temática seja discutida por alunos e educadores ao longo de todo ano. 

Força de trabalho

Dados coletados pela equipe da Gaed, no Sistema de Administração de Pessoal do Estado de Minas Gerais (Sisap MG), revelaram que 80% da força de trabalho na Educação é feminina.

Foto: Freepik