E.E. Santa Tereza e E.E. Jerônimo Pontello promovem conscientização com a participação da oficina de fanfarra da Fundação

Na última sexta-feira, dia 17 de maio, em alusão ao Dia do Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, as escolas estaduais Santa Tereza, em Esmeraldas, e Jerônimo Pontello, em Couto de Magalhães, realizaram um emocionante desfile com fanfarra. A iniciativa, além de reafirmar a importância vital do Maio Laranja, em proteger nossos jovens contra qualquer forma de abuso e exploração, contou com a presença especial da turma da oficina de Fanfarra, oferecida pela Fundação Caio Martins (Fucam) desde o ano passado.

O evento, que mobilizou a comunidade local e diversas instituições, teve um impacto significativo, conforme destacou Lúcia Lima, diretora da E.E. Jerônimo Pontello. "Nós fizemos o evento juntamente com todas as escolas da cidade, com o apoio da prefeitura. Tivemos a participação do pessoal da oficina da Fucam. A Escola Estadual Jerônimo Pontello luta para que a exploração sexual de crianças e adolescentes não aconteça”, reitera.

A participação ativa dos estudantes também foi um ponto alto do desfile. Jamilly, aluna do 2º ano Agro 1 da E.E. Jerônimo Pontello, compartilhou sua felicidade em fazer parte da oficina de Fanfarra e reforçar o compromisso da escola e da Fundação com a data. "Sou integrante do projeto de Fanfarra da Fucam. Eu estive presente no dia da manifestação contra o abuso de crianças e adolescentes. Todos nós achamos muito importante a nossa participação e a participação da banda, chamando o povo para estar presente conosco naquele momento. Mostramos que a escola tem compromisso com os alunos. Achei muito importante para a nossa cidade e para a nossa escola a presença de todos neste evento", afirma.

Na E.E. Santa Tereza, o compromisso com a formação integral dos alunos se refletiu em um projeto interdisciplinar, como explicou o diretor Idelino Rodrigues Pereira. "A E.E. Santa Tereza, localizada no meio rural do município de Esmeraldas, atende eminentemente estudantes do campo. São filhos de pessoas simples e humildes, que contam com a escola como a responsável pela formação geral em todos os aspectos da formação humana. Neste maio laranja, a escola desenvolveu um projeto interdisciplinar com seus alunos, sobre o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, para que os mesmos possam se defender e disseminar essa consciência na comunidade”, explica.

Idelino ainda reiterou que o sucesso do evento se deu pela presença de importantes personagens no auxílio à proteção de crianças e adolescentes. “O projeto aconteceu com um desfile cívico, com fanfarra, na cidade de Esmeraldas, juntamente com seus professores, direção, outras escolas da cidade, e os componentes dos equipamentos de proteção social da criança e adolescente do município. O projeto e o evento foram um sucesso”, conta.

Além das escolas citadas, a E.E. Dom Joaquim Silvério, também gerida pela Fucam em Conselheiro Mata, realizou ações em apoio ao Maio Laranja. Os alunos da escola estenderam cartazes com os dizeres “toda criança deve ser amada e respeitada”, entre outras ações educativas feitas por alunos e professores em prol desse tema tão importante a ser debatido entre os pais e toda a comunidade escolar.

A Fundação Caio Martins reafirma seu compromisso em garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos os seus estudantes. Com centenas de alunos nas escolas dos municípios atendidos, a missão da Fucam é proporcionar educação de qualidade, segurança e proteção para cada criança e adolescente sob seus cuidados. Acreditamos que a educação é a chave para transformar vidas e comunidades, e continuamos dedicados a criar espaços onde nossos estudantes possam crescer, aprender e se desenvolver de forma saudável e segura.

Com essa iniciativa, a Fucam e suas escolas demonstram que estão na linha de frente na luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, promovendo a conscientização e a mobilização social para garantir um futuro mais seguro para todos.

Alunos e funcionários participam do pontapé inicial da oficina, refletindo sobre a importância do bem-estar emocional

Com o objetivo de promover reflexões sobre saúde emocional e criar um ambiente acolhedor nas comunidades escolares, a Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) deu início à oficina "Espaço Seguro", nos dias 23 e 25 de abril. As atividades marcaram o pontapé inicial da oficina em Conselheiro Mata, distrito de Diamantina, e Couto de Magalhães.

A oficina foi conduzida pela psicóloga e analista educacional da Fucam, Patrícia Aragão, que destacou a importância de difundir informações sobre saúde emocional, especialmente no ambiente escolar. Este foi o tema central dos primeiros encontros nas escolas. “O tema foi trabalhado de forma diferenciada entre os dois públicos, mas com foco no objetivo principal, que é o reconhecimento das nossas emoções, o aumento do repertório na identificação do que estamos sentindo e como este sentir afeta os nossos pensamentos e comportamentos. Assim, por meio de conceitos e dinâmicas foram apresentadas estratégias para a regulação emocional”, conta.

Destinada aos servidores das instituições educacionais e aos estudantes do 3º ano do Ensino Médio, a oficina visa ampliar o repertório emocional dos participantes, contribuindo para relações interpessoais mais saudáveis e uma melhor qualidade de vida. Patrícia enfatizou que o objetivo principal é reconhecer as emoções, aumentar o repertório na identificação dos sentimentos e apresentar estratégias para a regulação emocional. “Regular as emoções significa aprender a refletir sobre o que determinada emoção quer dizer.  Isso muda o nosso olhar para o desenvolvimento emocional individual e das pessoas com quem convivemos”, completa.

Na Escola Estadual Jerônimo Pontello, Lúcia Lima, diretora da escolar, agradeceu pela oportunidade de participação na oficina,  ressaltou sua importância e destacou que já está pondo em prática seus aprendizados. “Participei da oficina e foi super interessante. Estávamos precisando dessa atenção especial. Inclusive aprendi uma técnica de respiração que eu já estou passando para os meus alunos, para ajudá-los na ansiedade. Foi muito construtivo para mim”, afirma. Além disso, Carlos Daniel e Jailson, alunos do 3º ano, expressaram seu interesse em mais oficinas como essa na escola. “Foi muito interessante. Quero que essas oficinas apareçam mais vezes por aqui”, diz Carlos Daniel. “Gostei bastante. Poderia acontecer mais vezes, pois é uma aula mais leve, que nos tira da rotina. Esperamos por mais”, completa Jailson. 

Na Escola Estadual Dom Joaquim Silvério, o diretor Marcelo Rocha destacou o retorno positivo dos professores, enfatizando o impacto na relação entre os docentes e o restante da escola. Ele ressaltou a importância da oficina para os alunos, principalmente durante a adolescência, período de muitas mudanças. “Já pudemos perceber o resultado logo na primeira semana. A Patrícia nos ensinou sobre empatia e deixou claro na oficina que quando você conhece a si mesmo, você entende melhor o outro. A oficina será fundamental para que eles entendam as mudanças que estão acontecendo com eles. Na adolescência as coisas mudam muito rápido”, ressalta.

A oficina Espaço Seguro abordará diversos temas ao longo do ano, como Comunicação Não-Violenta e Exaustão, o que reforça o compromisso da Fundação Educacional Caio Martins com o bem-estar emocional e o desenvolvimento humano, promovendo um ambiente mais saudável e resiliente nas comunidades escolares.

Projeto busca gerar renda, capacitar cidadãos e melhorar a qualidade de vida das famílias nas comunidades atendidas

Já pensou em um projeto social e produtivo que possa movimentar a economia de uma comunidade, valorizar a cultura local e ainda promover a geração de renda para inúmeras famílias? Assim é o projeto Feira Livre da Fucam, uma iniciativa pensada para dar ainda mais vida aos centros educacionais da Fundação. 

Uma das Feiras Livres deste projeto acontecerá no próximo sábado, dia 18 de maio, em Buritizeiro. A iniciativa se destaca pela capacidade de articular ações socioprodutivas, capacitando cidadãos e auxiliando-os a contornar situações de vulnerabilidade, visando a melhoraria da qualidade de vida das famílias e o fortalecimento dos laços comunitários, promovendo um ambiente de crescimento e desenvolvimento sustentável. No município, o evento acontecerá com apoio da prefeitura.

A Diretora de Ações Educacionais, Sociais e Produtivas da Fundação Educacional Caio Martins (Fucam), Roberta Guimarães, pondera que a Feira transcende o simples ato de compra e venda. Ela se ergue como um pilar fundamental na vida da comunidade, tecendo laços de colaboração, impulsionando a economia local e promovendo a inclusão social por meio da geração de trabalho, emprego e renda para os feirantes e seus familiares”, disse.

Roberta ainda explica que a feira garante acesso a produtos frescos, saudáveis e com preços acessíveis, fomenta a cultura local e fortalece a identidade da comunidade. “É um ambiente acolhedor que promove o diálogo, a diversidade e o senso de pertencimento. É a chance de transformar o suor do trabalho em renda e concretizar sonhos”, afirma.

O evento será grandioso e sua organização é feita com muita antecedência, conforme explica a gerente de Ações Sociais e Produtivas da Fundação, Teresa Cristina Dâmaso Gusmão. “A feira foi pensada como a estruturação de um espaço físico com um ambiente seguro e confortável para comercialização adequada e significativa dos produtos. Inicialmente, pensamos na aquisição de 20 barracas, uma tenda, mesas, cadeiras e  equipamentos de som,  tudo isso para promover um espaço de comercialização, cultura, educação, lazer e socialização. A feira conta também com academia ao ar livre e um parquinho. Pensamos no trabalho com a família gerando um atendimento desde criança até os idosos”, explica.

Uma das motivações para a construção do projeto são as questões sociais identificadas em cada localidade. Para Teresa é fundamental que pequenos produtores tenham acesso a espaços onde seus produtos sejam vistos e valorizados. “Pensamos no projeto devido à comercialização inexistente ou não significativa gerando prejuízo e até mesmo de estimulação persistente nos negócios”, conta

A iniciativa da Fundação encheu os pequenos agricultores de Buritizeiro de alegria e empolgação. Os produtores da região estão animados com a possibilidade de garantirem uma renda extra para si e para as suas famílias. É o que conta Simone Barbosa de Jesus, uma das feirantes que estará presente no evento de sábado. “Eu trabalho com bolo, biscoito, pão, requeijão, entre outros. A iniciativa da feira é de suma importância para a nossa região, para que nós, que somos pequenos agricultores, possamos expor nossos produtos e obter uma renda extra além do nosso salário mensal. Eu amei”, diz Simone. 

Leni Pereira de Jesus, microempreendedora que também irá comercializar seus produtos na Feira Livre, agradece a iniciativa da Fucam e confia nos benefícios que eventos como esse podem trazer para a comunidade. “O apoio da Fundação Caio Martins é de grande valia, uma vez que a instituição é conhecida e reconhecida em nossa região. Acredito que nossa feira será um grande sucesso”, afirma.

Maria Alice Correa, coordenadora do centro educacional da Fucam em Buritizeiro, conta que a comunidade está muito contente com a criação da feira livre na cidade. “Estávamos ansiosos por essa ocasião, pois a feira representará não só um local de compras de produtos orgânicos, mas um ambiente de entretenimento, um espaço destinado ao fortalecimento de laços culturais e artísticos de nossa comunidade, e de fomento à economia local.  Toda comunidade está empolgada com a perspectiva de poder ter acesso a produtos fresquinhos e de boa qualidade, bem como apoiar os produtores locais.  Essa feira trará, com certeza, um impacto positivo para o crescimento e revitalização da economia solidária, tão importante para a comunidade em geral”, pontuou.

A previsão é que a Feira da Fucam em Buritizeiro seja ofertada, no mínimo, uma vez por mês. Para sua implantação, foram investidos cerca de R$120 mil. Ainda em 2024, outros centros educacionais da Fundação terão o projeto de feiras livres implementado. 

Novos instrumentos e professor especializado revolucionam experiência musical dos alunos, impulsionando o desenvolvimento na comunidade escolar

Na busca contínua por oferecer uma educação integral e inclusiva, a Escola Estadual Dom Joaquim Silvério, em Conselheiro Mata, recebeu uma injeção de energia renovadora na forma de novos instrumentos musicais e um professor dedicado à oficina de música, trazendo um novo brilho aos corredores da instituição.

A demanda e a qualidade da oficina, que tem o objetivo de promover o acesso à música como um instrumento educacional, aumentaram consideravelmente após a chegada do novo professor e dos novos instrumentos. É isso que afirma o diretor da escola, Marcelo Rocha. “Nosso professor já tem uma banda e consegue ter essa noção de tocar em conjunto, e isso está facilitando bastante o aprendizado e dando uma empolgação enorme aos alunos. Foi um incremento muito grande. Temos muito mais adeptos hoje na aula de música”, afirma.

Kaick Aguiar Ferreira, o professor responsável pela oficina, compartilha sua visão entusiasmada sobre o impacto dessa iniciativa e os benefícios de ações como essas para os estudantes. "A oficina de música fornece aos alunos um conhecimento melhor do seu corpo e mente, muitos ali não sabiam o quanto eram talentosos. Consigo ensinar vários instrumentos, como escaleta, baixo, teclado, guitarra, trombone, pandeiro e bateria. A cada dia os alunos se mostram mais interessados em aprender. A oficina também ajuda no comportamento deles, pois estão fazendo uma atividade diferente, tão importante quanto ler e escrever", ressalta.

A chegada dos novos instrumentos – dois violões elétricos, duas baterias, duas guitarras elétricas, dois contrabaixos, dois cajons e um piano elétrico – proporcionou uma revolução na experiência musical dos alunos, como destaca Ryan Martins, de 15 anos, aluno da oficina. "Estamos muito empolgados e o professor sempre está nos ajudando com o que precisamos. Os instrumentos são novos e, dessa forma, fica bem melhor para tocar. Estamos aprendendo bem, eu estou tocando o baixo, e os meus amigos estão tocando violão, guitarra e cajon", diz. 

Essa renovação não passou despercebida pela direção da escola. O diretor Marcelo também ressalta os motivos do impacto positivo desses investimentos: "Compramos guitarra, baixo, bateria, piano elétrico, entre outros. Esses instrumentos novos deram uma nova cara para a aula, porque os alunos conseguem visualizar a possibilidade de formação de algumas bandas entre si, dos mais variados estilos musicais, que vão do rock até o forró", completa. 

Esther Augusta, gerente de Ações Educacionais da Fucam destaca que o  esforço em aprimorar e expandir as oficinas tem sido significativo e multifacetado. “Temos nos empenhado em desenvolver e fortalecer as oficinas, reconhecendo seu papel vital na comunidade, buscando sua diversificação e o acesso equitativo. Essa é uma demonstração clara do nosso compromisso com o desenvolvimento comunitário e o empoderamento individual, uma vez que as oficinas não apenas capacitam os participantes com novas habilidades, mas também fortalecem os laços dentro da comunidade, promovendo um ambiente de aprendizado e crescimento contínuos”, explica..

Além de Conselheiro Mata, as oficinas de música da Fucam atendem os Centros Educacionais de Buritizeiro, Januária, Juvenília, São Francisco, e Couto de Magalhães. Elas proporcionam um ambiente onde os alunos descobrem talentos ocultos, fortalecem laços comunitários e desenvolvem habilidades que transcendem o mundo da música, influenciando positivamente em suas jornadas educacionais e pessoais. Com o apoio da Fucam e o compromisso da comunidade escolar, a música se torna uma ferramenta poderosa para o crescimento e a transformação.