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Atividades valorizam cultura local, saúde e bem-estar

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Valorização da cultura local, promoção de saúde, bem-estar e lazer: esses são os objetivos das novas oficinas que serão ofertadas pela Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) em Riachinho. A comunidade contará com  práticas de danças folclóricas, fanfarra, e atividades que visam a promoção da saúde e do bem-estar. 

As novas oficinas foram pensadas para desenvolver potencialidades já identificadas na localidade atendida pela Fucam, fortalecendo os laços da população com sua identidade, promovendo atividades  lúdicas que auxiliem na formação dos estudantes e ajudem a promover a qualidade de vida dos moradores, conforme explica a gerente de Ações Educacionais da Fundação, Esther Augusta Nunes Barbosa. “A oferta das novas oficinas no Centro Educacional de Riachinho é um grande avanço para a Fucam. Além de proporcionar à comunidade a experiência do folclore e o desenvolvimento artístico da região com as oficinas de Dança e Fanfarra, vamos ofertar a oficina de Saúde e Bem-estar para contribuir com a qualidade de vida da comunidade. Essa novidade será um piloto para que possamos, futuramente, ofertar nos demais Centros Educacionais”, contou.                                                                                                                           

Hélvia Sales Franco Palma, diretora da E.E. Núcleo Colonial Vale do Urucuia - instituição sob gestão da Fucam em Riachinho -, recebeu a notícia das novas oficinas com entusiasmo. “É de encher os olhos a gente ver acontecer uma oficina que vai valorizar a cultura local e que vai trazer uma melhor qualidade de vida para a comunidade. É algo novo e diferente que vem de encontro ao que sonhamos para a Escola.” A diretora ainda explica que o professor responsável pelas oficinas desenvolverá um importante trabalho em prol da comunidade. “É um sonho termos alguém que vai cuidar de nossas pessoas, cuidar de nossa cultura  e das atividades que fazemos. Estamos felizes e entusiasmados”, completou. 

 

O entusiasmo também contagiou o professor de Educação Física Edilson Alves dos Santos, responsável por ministrar as aulas das oficinas. Ele já trabalhou em outras unidades da Fundação e conhece bem a cultura local. “Já trabalhamos com muitas danças folclóricas da região, como Dança do Elástico. Pau de Fita, Reis dos Cacetes e outras típicas da região, assim como a Fanfarra. Também buscaremos outras danças da região. Vamos fazer o possível para que nossos alunos conheçam outras expressões culturais da localidade”, explicou.

Para participar das oficinas é necessário realizar a matrícula, presencialmente, no Centro Educacional de Riachinho. 

 

Buritizeiro, Januária, Juvenília, Riachinho e São Francisco serão os próximos municípios a implantar as Feiras

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A Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) realiza, até o próximo dia 09 de outubro, o cadastramento para feirantes interessados em participar do projeto de Feiras Livres da Fucam, que serão implantadas nos Centros Educacionais de Buritizeiro, Januária, Juvenília, Riachinho e São Francisco. 

Para a realização das feiras, serão fornecidos equipamentos e insumos que criarão oportunidades de comercialização de produtos dos empreendimentos econômicos, populares e sustentáveis apoiados pela Fundação. 

As feiras visam abranger as diversas formas de produção artesanal, da agricultura familiar e da economia solidária, conforme explica a gerente de Ações Socioprodutivas da Fundação, Teresa Gusmão. “É uma oportunidade para que a produção local possa ser escoada,   contribuindo para geração de renda, criação de oportunidades de comercialização dos produtos, associada à realização de capacitação em temas diversos, além de atividades de recreação e lazer que contribuem para a valorização da cultura local, da população e dos municípios”, explicou. 

Odálio Ribeiro,  coordenador do Centro Educacional da Fucam em Juvenília diz que a comunidade está muito satisfeita com a implantação da feira na cidade. “Há muito tempo ansiamos por esse momento, pois a feira é mais do que um local de compras, é  um ponto de encontro, entretenimento, um espaço para fortalecer nossa comunidade e fomentar a economia local.  Estamos empolgados com a perspectiva de ter acesso a produtos frescos e de qualidade, além  de apoiar nossos produtores locais.  Essa feira é  uma prova de que nossa comunidade está em constante crescimento e revitalização, e mal podemos esperar para ver o impacto positivo que terá em nossas vidas”, contou.

Para participar das feiras é necessário fazer um cadastro por meio de um formulário eletrônico.  Agricultores familiares, artesãos, vendedores de produtos alimentícios e floristas podem realizar o cadastro. 

 

Fundação relembra história das personalidades e suas influências para a comunidade local

ARREDONDADO PERSONALIDADES FUCAM

 

A Fucam, atualmente, gerencia oito escolas em oito municípios do interior do estado. Os nomes de algumas dessas escolas homenageiam personagens importantes, não só para a história local, como para a história da própria Fundação.

Conheça algumas dessas personalidades e suas relações com os municípios onde as escolas estão localizadas.

Caio Martins

Caio Vianna Martins nasceu em Matozinhos em 13 de julho de 1923 e desde cedo já chamava a atenção pelo seu gosto por causas humanitárias. Passou a viver em Belo Horizonte com os pais e integrou a Associação Escoteira Afonso Arinos, em 1937, se tornando monitor aos 14 anos. 

Caio Martins foi vítima de um dos maiores acidentes ferroviários da história do Brasil, junto com seu grupo de escoteiros. Mesmo ferido após o acidente, trabalhou para salvar o maior número possível de vidas. Um dos enfermeiros que esteve no resgate ofereceu ajuda a Caio depois de muitas horas de trabalho, mas o escoteiro negou afirmando que haviam muitas pessoas para serem socorridas. Neste momento, ele afirmou "o escoteiro caminha com as próprias pernas".

Em decorrência de uma hemorragia interna, Caio Martins faleceu 24 horas após o acidente, em 20 de dezembro de 1938.  Os relatos dos amigos e das pessoas que foram ajudadas e salvas por ele, o fizeram entrar para a história como um herói nacional, tendo recebido diversas homenagens. O nome da Fucam surgiu com o intuito de homenageá-lo.

Dom Joaquim Silvério

Dom Joaquim nasceu na Fazenda das Peneiras, no Rio Piracicaba, em 20 de julho de 1859. Ele foi nomeado em 1902 como bispo de Diamantina, cidade onde faleceu em 30 de agosto de 1933. Criou escolas normais (destinadas à formar professores) em Itambacuri, Conceição do Mato Dentro, Curvelo e Diamantina. Dom Joaquim também foi padre e professor de Latim, Português e História. Além disso, também escreveu dois livros. O nome do arcebispo foi dado às escolas, ruas e praças como forma de homenagem.

Marieta Amorim 

A professora Marieta morava em Pirapora, no norte de Minas, e foi uma das primeiras professoras da rede estadual de Buritizeiro. Ela trabalhava na Escola Estadual Elisa Teixeira. Sua competência, dedicação e paixão pela educação estão interligadas com os princípios da escola, que hoje a homenageia com seu nome. 

Jerônimo Pontello

Jerônimo Pontello foi um professor que lecionava na área das agrárias na própria escola, localizada em Couto de Magalhães de Minas, que anteriormente se chamava Escola Estadual Helena Antipoff. O professor faleceu enquanto operava um trator, que acabou tombando. O nome da escola é uma homenagem ao seu trabalho e dedicação à docência.

Coronel Almeida

Coronel Manoel José de Almeida, fundador e ideólogo da Fundação Caio Martins, nasceu no município de Januária em 23 de setembro de 1912.  Se destacou na carreira militar e se casou com Márcia de Souza Almeida, que junto com ele, foi responsável por dar início à história da Fucam. Juntos, fundaram a granja-escola Caio Martins, em Esmeraldas, no ano de 1948. A fazenda Santa Tereza deu início às atividades das escolas Caio Martins, que mais tarde ajudariam milhares de famílias.

Geração de renda e sustentabilidade são foco da capacitação Educação para o Campo

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As terras do sertão mineiro ganham vida e cores com a realização de mais uma Capacitação da Ação Educação para o Campo, que qualifica famílias para a produção agrícola e sustentável, visando a manutenção das práticas no campo e a geração de renda por meio do cultivo de uma horta agroecológica. 

A ação é fruto de uma parceria entre a Fundação Educacional Caio Martins (Fucam), a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e a Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Desta vez, entre os dias 26 e 28 de setembro, os municípios de Riachinho e Buritizeiro receberam a implantação das hortas comunitárias que contam com canteiros dimensionados, sistema de irrigação e apoio técnico. 

As hortas foram pensadas como um empreendimento para as famílias selecionadas em cada município. Elas serão responsáveis por plantar, cultivar e vender os alimentos. Todo o lucro da comercialização será destinado aos beneficiários, que terão apoio da Fucam e de técnicos locais para manter a qualidade da produção. Na abertura do evento, o presidente da Fucam, Frederico Corrêa Lima destacou a importância das ações. “A horta agroecológica é uma oportunidade para que as famílias se capacitem e produzam alimentos orgânicos, saudáveis e de baixo custo. A partir da experiência na horta, poderão ampliar seus horizontes na produção agrícola, tendo em mente a necessidade de produzir sem degradar, expandindo seus negócios e contornando situações de vulnerabilidade", comentou.

Em Buritizeiro, a solenidade contou com a presença do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes. Ele valorizou a sucessão das atividades no campo, destacou o potencial da região e ressaltou a importância da preservação do meio ambiente. “Cada vez mais o agronegócio tem crescido em Minas Gerais, responsável pela geração de emprego e renda, respeitando o meio ambiente e produzindo com sustentabilidade. Seguimos com muita consciência, com os pés nos chão, por que não precisamos agredir o meio ambiente para produzir”, relatou. 

Maria Aparecida Rodrigues Rocha, moradora de Buritizeiro, é uma das beneficiárias da horta. Ela vê a capacitação como uma oportunidade para conhecer melhor sobre a produção agroecológica, para cultivar saúde e gerar renda. “Hoje, quase ninguém mais dá valor a uma horta, e esse resgate feito pela Fucam vai ser bom não apenas para mim e para minha família, mas para outras pessoas também. Será uma oportunidade de termos um complemento de renda”, contou.

Em Riachinho, Eliane Ferreira dos Santos espera que o trabalho na horta renda bons frutos. “Quando fiquei sabendo dessa oportunidade logo pensei que seria muito bom, porque além de ter as verduras para mim, ainda terei para vender na comunidade”, disse. 

Além da geração de renda, a produção agroecológica tratá muitos outros benefícios para as comunidades atendidas, já que o processo produtivo é pautado pelo uso de insumos naturais, que não agridem o solo e conferem maior valor nutricional e desenvolvimento dos alimentos, conforme explica o coordenador de agroecologia da Emater, Fernando Tinoco. “A agroecologia é a cara da agricultura familiar. Trabalhamos com a natureza, com os recursos da propriedade e da região, então nada melhor que trabalharmos com palha, esterco e outros insumos naturais”, explicou. A preservação da saúde também é o forte dessa modalidade, completa Tinoco. “O alimento orgânico não tem resíduo de agroquímicos, então é um alimento que vai, realmente, promover a saúde humana”, afirmou.

Parcerias

Para realizar os projetos, a Fucam conta com parceiros que viabilizam a estrutura das hortas e a capacitação dos beneficiários. O kit para irrigação, usado nas hortas, foi doado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) que participa do projeto por meio de duas políticas públicas desenvolvidas pela Secretaria: Educação para o Campo e Irriga Minas – Agricultura Irrigada Sustentável.  

As aulas teóricas e práticas foram ministradas pelo Coordenador Estadual de Agroecologia da Emater, Fernando Tinoco, que ensina, para os participantes, os princípios da agroecologia, a importância do uso consciente do solo e a crescente demanda do mercado por alimentos orgânicos. 

Hortas

A Fucam já possui hortas agroecológicas instaladas em Esmeraldas, Januária e Juvenília, São Francisco, Riachinho e Buritizeiro, atendendo famílias em situação de vulnerabilidade, contribuindo para qualificação das comunidades para a produção no campo, visando a sustentabilidade e a geração de renda. 

Evento contou com mais de 200 alunos da Fucam e 17 profissionais de diferentes áreas


ARREDONDADO Workshop das Profissões São Francisco

 

Mais de 200 alunos do ensino médio da Escola Estadual Dr. Tarcísio Generoso, instituição sob gestão da Fucam em São Francisco, participaram de um workshop com a presença de 17 profissionais de diferentes áreas. Eles conversaram com os estudantes sobre as vantagens e desafios de suas profissões.

 

Proporcionar aos alunos um contato mais próximo com esses profissionais é o principal objetivo do evento, explica Antônio Marcos, diretor da escola. “O objetivo é apresentar um panorama das inúmeras possibilidades de carreira disponíveis para eles”, afirmou. Segundo o diretor, cada profissional pôde, inicialmente, se apresentar e, em seguida, posicionaram-se em uma mesa identificada com a profissão, onde receberam os alunos para um bate-papo.

 

O workshop também foi importante para ajudar a sanar as dúvidas e indecisões dos estudantes do ensino médio que ainda não se decidiram sobre qual profissão seguir. É o que afirma José Augusto, 17 anos, aluno do 2º ano da escola. “Eu estava muito indeciso sobre qual carreira seguir, mas depois de conversar com alguns profissionais eu consegui as respostas que eu buscava”, contou. José considerou o workshop incrível, principalmente para as pessoas que ainda não sabem qual profissão seguir.

 

De acordo com Ana Caroline Rodrigues, nutricionista que participou do evento como uma das profissionais, o Workshop das Profissões é uma excelente oportunidade para compartilhar conhecimentos, experiências, desafios e recompensas. “Os adolescentes puderam tirar suas dúvidas, ampliar seus horizontes e se inspirar para escolher seu futuro profissional”, explicou.

 

Para a nutricionista, é fundamental que os adolescentes tenham acesso a informações confiáveis sobre as profissões, que os ajudem a identificar seus interesses, habilidades, valores e objetivos. “O workshop é uma maneira de proporcionar informação de forma lúdica, interativa e motivadora. Também promove o desenvolvimento de competências transversais, como comunicação, criatividade, liderança e trabalho em equipe, que são essenciais para qualquer profissional”, completa.

 

A escolha dos profissionais e profissões ocorreu com base em pesquisa de interesse realizada junto aos alunos do ensino médio e com base na disponibilidade dos profissionais no município. Ao final do workshop, a diretoria da escola juntamente com o NAE (Núcleo de Acolhimento Educacional) realizou a entrega de um certificado de participação para cada um dos profissionais. Além dos 200 alunos da escola Tarcísio Generoso, o evento também contou com mais 30 alunos de outras instituições de ensino.