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Fucam oferece capacitação para quem deseja ser apicultor

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Neste 22 de maio, as homenagens são para os apicultores, profissionais que se dedicam ao domínio das técnicas para o manejo de abelhas e  extração dos produtos feitos por elas.

O mel e seus derivados têm grande importância na cadeia produtiva brasileira, mas a atividade apícola vem do Egito antigo, há pelo menos 4400 anos. Por lá, o poder desses insetos para produzir mel, própolis e cera já era conhecido, obrigando os homens a desenvolverem maneiras adequadas e assertivas de manejá-las a fim de colher o que elas produziam.

A atividade milenar atravessou continentes até chegar em terras brasileiras pelas mãos do padre Antônio Carneiro, em 1839. Foi ele que  trouxe, de Portugal, algumas colônias de abelhas da espécie Apis Mellifera para criação de apiários no Rio de Janeiro. Desde então, as técnicas para criação de abelhas e manejo de colmeias têm se difundido por todo o território nacional.

Aproveitando as oportunidades ambientais e econômicas que a apicultura oferece, a Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) mantém, nas unidades localizadas nas cidades de Esmeraldas, na região Central de Minas; Januária e Juvenília, ambas na região Norte do estado, o projeto de incubação de empreendimentos em apicultura. Por meio dessa ação, famílias em situação de vulnerabilidade econômica são capacitadas para a produção de mel e derivados. 

Aline Dayane Lopes Miranda é professora do curso de apicultura no centro educacional da Fucam em Januária e considera a  atividade de grande importância para a região. “Além dos produtos oferecidos pelas abelhas que geram renda para as famílias, é uma atividade que contribui com a preservação do meio ambiente”. Segundo a professora, o apicultor é um profissional que contribui para minimizar os impactos sofridos ao longo do tempo no meio ambiente. “Portanto a apicultura é atividade essencial para manter uma relação de equilíbrio entre a produção e a preservação da biodiversidade”, conclui.

As ações socioeducativas ofertadas pela Fundação oferecem todo suporte necessário aos alunos para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao exercício do trabalho, visando o incremento da renda familiar e a sustentabilidade das comunidades atendidas pelos centros educacionais. 

Eduardo Andrade Costa, residente em Januária, é um dos alunos do curso de apicultura da Fucam e conta que se interessou pelo aprendizado da atividade logo que soube da oportunidade ofertada pela Fundação. Para ele, a apicultura representa boa oportunidade de incrementar a renda familiar. “Meu objetivo é ser um profissional, fazer todos os manejos corretos, obter um bom resultado e  lucro sustentável”, diz o aluno.

Produção

Minas Gerais é o quinto maior produtor de mel do Brasil, atingindo uma produção de 7,5 mil toneladas no ano de 2022. A informação é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) que aponta os Vales do Jequitinhonha e Mucuri como maiores produtores, totalizando 22,7% da produção, seguido pelas regiões Central (15,2%), Sul (14,5%), Rio Doce (12,8%), Zona da Mata (11,3%), Norte (9,3%), Centro Oeste (6,4%), Triângulo (4,2%), Alto Paranaíba (2,3%) e Noroeste (1,2%).

Domine técnicas para falar em público

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Quer dominar as técnicas de oratória? Então aproveita a oportunidade que a gerência de Ações e Ensino Superior da Fundação Educacional Caio Martins (Fucam) vai te dar na próxima quarta-feira, 24 de maio.  Será promovida a 2ª capacitação online sobre estratégias de apresentação. 

Conforme a gerente Cynthia Enoque, mestre em Educação, o minicurso, gratuito, vai oferecer uma experiência formativa que trabalhará a conceituação e a prática de falar em público.

O evento  proporcionará, ao participante, a vivência de um conjunto de técnicas que ajudam o profissional a performar para o grande público, com vistas ao engajamento e à persuasão. 

Para participar do minicurso é necessário se inscrever (clique aqui para realizar sua inscrição). 

Após a inscrição, o aluno receberá um link da sala de aula online para participar da aula. Os inscritos receberão certificado de participação.

Data ressalta importância de destinação correta do lixo

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Cada pessoa gerou mais de 1kg de lixo, por dia, totalizando 381 kg por ano, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2022, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Ao todo, foram produzidos 81,8 milhões de toneladas de resíduos nas áreas urbanas do país. 

Tanto lixo produzido assim deve nos servir de alerta para a relevância do Dia Nacional da Reciclagem, lembrado nesta quarta (17/05). A data visa conscientizar a população sobre a necessidade da implementação de coletas seletivas, proporcionando separação e destinação de materiais para reciclagem e reaproveitamento. O que pode minimizar danos causados ao meio ambiente devido ao descarte incorreto de produtos.

Dados da Abrelpe ainda revelaram que 74% dos municípios brasileiros fazem coletas seletivas, mas ainda de forma incipiente em muitos locais, refletindo na “sobrecarga do sistema de destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do esgotamento”. Quase 1.500 municípios brasileiros ainda não contam com coleta seletiva.

Secos e orgânicos

Conforme o documento, o Brasil contabiliza 27,7 milhões de toneladas anuais de resíduos recicláveis. “Embora os materiais recicláveis secos tenham ampliado sua participação no total de resíduos sólidos urbanos (saindo de 31,7% em 2012 para 33,6% na última pesquisa), a fração orgânica permanece predominando como principal componente, com 45,3%, o que representa pouco mais de 37 milhões toneladas/ano”.

Segundo a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos basicamente por: plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%). Materiais sanitários, não recicláveis são classificados como rejeitos e correspondem a 14,1% do total. Já os resíduos  têxteis, couros e borrachas detêm 5,6% e outros resíduos, 1,4%.

Aliados naturais

Na cidade de São Francisco, extremo Norte de Minas, alunos da Escola Estadual Tarcísio Generoso, gerida pela Fundação Educacional Caio Martins (Fucam), aprenderam sobre o tratamento do lixo orgânico a partir de um minhocário.

Tarcilaine dos Santos, professora do curso de agropecuária da Escola Estadual Tarcísio Generoso tem ensinado aos alunos como explorar as técnicas de criação de minhocas e o potencial delas na produção de fertilizante orgânico. “O material, além de barato, evita geração decomposição de lixo tóxico e gás metano que são grandes inimigos do solo, dos lençóis freáticos e da atmosfera”.  

Horta agroecológica será instalada em São Francisco

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No próximo dia 30 de maio, o Centro Educacional da Fundação Caio Martins (Fucam) em São Francisco, no norte de Minas, receberá a implantação de uma horta comunitária agroecológica.  A iniciativa é parte da capacitação Ação Educação para o Campo, que prevê a implantação de hortas em todos os municípios atendidos pela Fucam. 

A ação é uma parceria da Fundação com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), responsável pela doação dos kits de irrigação; e a Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que oferece a capacitação por meio de aulas teóricas e práticas. 

Em São Francisco, cinco famílias foram selecionadas e serão beneficiadas com a ação. Elas serão capacitadas para trabalhar na horta usando técnicas de produção agroecológica, que empregam fertilizantes e defensivos orgânicos produzidos a partir de materiais baratos e de fácil acesso.  

A preparação do espaço que receberá a horta já começou, conta Adriana Rodrigues Pereira, coordenadora do Centro Educacional de São Francisco. “Será um marco para o Centro e para a comunidade Sanfranciscana. As hortas foram pensadas como um empreendimento, e as famílias serão responsáveis por plantar, cultivar e vender os alimentos. Todo o lucro da comercialização será destinado aos beneficiários que terão apoio da Fucam e de técnicos locais para manter a qualidade da produção”, explicou.

Segundo a coordenação, a unidade contará com uma área de 800 metros quadrados estruturada com cerca e canteiros, além de espaço preparado para receber as caixas d’água do sistema de abastecimento. 

As famílias que foram selecionadas para participar preencheram  os critérios que consideraram a renda e a vulnerabilidade dos cadastrados. A Fucam já possui hortas agroecológicas em Esmeraldas, na região central do estado; Januária e Juvenília, no norte de Minas. 

Oportunidade para conhecer sobre culturas, potencialidades econômicas e de saúde

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Uma breve pesquisa na rede é suficiente para nos conduzir a caminhos diferentes e interessantes sobre a origem dos chás e suas propriedades. Há relatos de que o hábito de consumir bebidas resultantes da fervura de folhas para dar sabor à água tem origem entre os chineses, a partir do ano 250 a.C. 

Cerca de 5 mil anos de história deu à bebida um lugar de destaque no calendário mundial. A ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o 21 de maio como Dia Internacional do Chá.

Matéria divulgada no site da organização informa que, depois da água, o chá é a bebida mais consumida no mundo. Dados de 2022 mostraram que “a produção das folhas de chá apoia 13 milhões de pessoas, incluindo pequenos agricultores e suas famílias, que são responsáveis por 60% da produção mundial. Somente a cadeia produtiva de chás movimenta ainda mais de US$ 17 bilhões por ano, além dos US$ 9,5 bilhões gerados pelo comércio global do produto”. 

De ervas medicinais a flores e frutos, variados insumos podem ser utilizados no preparo de um chá, que poderá ser consumido durante um encontro entre amigos ou para tratar algum desconforto fisiológico. Há receitas para todos os gostos e necessidades. Basta alguém espirrar perto que a gente logo  manda aquela da mãe ou da avó: toma um chá de limão com mel. É tiro e queda para o resfriado.

Nos canteiros de mudas da Fundação Caio Martins (Fucam), onde são cultivadas espécies arbóreas, ornamentais e frutíferas , também é possível encontrar espécies medicinais. No centro educacional da fundação, na cidade de Januária, Norte de Minas, estão disponíveis para a população, mudas de capim santo, ervas-cidreira, hortelã, alecrim e babosa, conforme informações de Aliny Tavares Pimentas, servidora na coordenação da unidade. 

Alaripe Gonçalves Durães, coordenador da unidade de Juvenília, extremo Norte do estado, conta que em breve também o centro educacional disponibilizará mudas de plantas medicinais para a população. Segundo ele, está nos planos a execução de um canteiro para o plantio dessa espécie na próxima semana.

Interessados em obter mudas, devem entrar em contato com essas unidades de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

As propriedades de diferentes espécies de chás são bastante difundidas e defendidas por muitos. Contudo, é preciso manter a cautela conforme orientações disponíveis pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).

Aquela expressão de que se “ é natural, não faz mal”é um mito, conforme alerta a agência. Ao contrário do que muitos pensam, o uso indiscriminado de chás pode acarretar intoxicações. 

Portanto, para fugir de problemas, a velha e boa receita é: equilíbrio. Se precisar tomar um chazinho para qualquer mal-estar físico, procure orientações com um profissional de saúde.

Para aqueles encontros de fim de tarde, um bom chá de frutas é ótimo acompanhamento para aqueles biscoitinhos de nata ou outro de sua preferência.